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Estratégias avançadas de Disaster Recovery: Como implementar uma recuperação rápida em múltiplos níveis

Planos de Disaster Recovery bem estruturados garantem recuperação rápida e minimizam impactos operacionais.

Nenhuma empresa quer lidar com a interrupção dos seus sistemas, mas cedo ou tarde, falhas vão acontecer. Pode ser um ataque cibernético, um problema técnico ou até um erro humano. O que define o impacto desses eventos não é apenas a gravidade da falha, mas o quão bem a empresa está preparada para responder. É aí que entra o Disaster Recovery (DR).

Neste artigo, vamos falar sobre como criar um plano de recuperação em múltiplas camadas, combinando backups na nuvem, planos de failover e redundância de dados. O objetivo é garantir que, quando um problema acontecer, a empresa consiga voltar ao normal rapidamente, com o mínimo de prejuízo possível.

Por que se preocupar com Disaster Recovery?

A recuperação de desastres pode parecer um problema distante, mas basta um incidente para mostrar sua importância. Algumas situações comuns que exigem um plano de DR eficiente incluem:

    • Ataques cibernéticos: Um ransomware pode criptografar dados e impedir o acesso aos sistemas.

    • Falhas de hardware: Um servidor pode simplesmente parar de funcionar sem aviso.

    • Erro humano: Um funcionário pode excluir arquivos importantes por acidente.
    • Desastres naturais: Um incêndio ou alagamento pode comprometer um data center inteiro.

Quando essas situações acontecem, empresas que têm um bom plano de DR conseguem minimizar o impacto. Já aquelas que não têm podem sofrer paradas longas e grandes perdas financeiras.

Camadas essenciais para um Disaster Recovery eficiente

1. Backups bem planejados

O backup é o básico de qualquer estratégia de DR, mas não basta apenas salvar arquivos de tempos em tempos. Algumas boas práticas incluem:

    • Regra 3-2-1: Mantenha três cópias dos dados, em dois tipos de mídia diferentes, sendo uma delas fora da empresa (como na nuvem).

    • Backups automáticos e frequentes: Quanto mais atual o backup, menor a perda de dados em caso de falha.
    • Testes de recuperação: Ter backups é importante, mas testá-los regularmente garante que funcionem quando for preciso.

A nuvem tem sido uma solução cada vez mais adotada para backups, já que permite armazenar dados em locais seguros e acessá-los de qualquer lugar.

2. Planos de failover e alta disponibilidade

Quando um servidor ou sistema falha, o failover garante que outro assuma suas funções rapidamente. Isso pode ser feito de várias formas:

    • Load Balancing: Distribui o tráfego entre vários servidores para evitar sobrecarga e permitir alternância automática em caso de falha.

    • Redundância geográfica: Ter servidores em diferentes locais físicos reduz o risco de uma falha afetar tudo de uma vez.
    • Sistemas de failover automatizados: Permitem que a troca para um servidor secundário aconteça sem necessidade de intervenção manual.

Essas estratégias reduzem o tempo de inatividade e garantem que os serviços continuem rodando mesmo quando há problemas.

3. Redundância de infraestrutura e dados

Depender de um único data center ou servidor é um risco enorme. Para aumentar a resiliência, algumas abordagens incluem:

    • Replicações em tempo real: Mantém cópias dos dados sempre atualizadas em diferentes locais.

    • Uso de edge computing: Permite processar dados em locais descentralizados, reduzindo a dependência de uma única infraestrutura central.

    • Armazenamento distribuído: Garante que os dados fiquem protegidos mesmo se um servidor ou data center falhar.

A ideia aqui é sempre ter uma alternativa pronta para quando algo der errado.

Como estruturar um plano de Disaster Recovery eficiente

Criar um bom plano de DR exige planejamento e organização. Algumas etapas fundamentais são:

1. Analisar riscos e impactos

O primeiro passo é entender quais são os maiores riscos para o negócio e quais sistemas precisam de recuperação prioritária. Algumas perguntas úteis nessa fase:

    • Quais sistemas são críticos para a operação?

    • Quanto tempo a empresa pode ficar sem esses sistemas antes que o impacto seja grave?
    • Quais ameaças são mais prováveis (ataques cibernéticos, falhas técnicas, desastres naturais, etc.)?

Essa análise ajuda a definir prioridades e investimentos.

2. Definir objetivos de recuperação

Com base na análise de riscos, é importante estabelecer métricas de recuperação:

    • RTO (Recovery Time Objective): Tempo máximo aceitável para restaurar um sistema.

    • RPO (Recovery Point Objective): Quanto tempo de dados pode ser perdido sem comprometer o negócio.

Esses objetivos ajudam a escolher a tecnologia e os processos adequados para cada caso.

3. Criar e documentar o plano

O plano de DR deve conter instruções claras sobre como agir em caso de falha. Isso inclui:

    • Quem é responsável por cada etapa da recuperação?

    • Quais sistemas devem ser restaurados primeiro?

    • Quais ferramentas e processos serão usados na recuperação?

Ter esse plano bem documentado evita confusão e agiliza a resposta a incidentes.

4. Testar e revisar regularmente

Não adianta ter um plano e nunca testá-lo. Simular falhas permite identificar falhas na estratégia e ajustar o que for necessário. Algumas práticas recomendadas incluem:

    • Testes de recuperação de backups.

    • Simulações de falha de servidores e failover.

    • Exercícios de resposta a ataques cibernéticos.

Além disso, o plano deve ser revisado periodicamente para garantir que continue atualizado com as necessidades do negócio.

Conclusão

Ter um plano de Disaster Recovery bem estruturado pode ser a diferença entre uma recuperação rápida e um longo período de inatividade. Implementar backups eficientes, failover automatizado e redundância de dados reduz os riscos e melhora a capacidade de resposta.

Mais do que apenas uma medida de segurança, um bom DR garante que a empresa continue operando mesmo diante de falhas inesperadas. Manter esse plano atualizado e bem testado é um investimento que pode evitar grandes prejuízos no futuro.

Se sua empresa ainda não tem um plano de Disaster Recovery ou precisa aprimorar o existente, podemos ajudar. Entre em contato com a inov.TI para entender como fortalecer a resiliência da sua infraestrutura de TI.

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