A nuvem é uma das principais tendências tecnológicas da atualidade, oferecendo uma série de benefícios para empresas e organizações de todos os portes. No entanto, à medida que a adoção de serviços em nuvem evolui, os desafios de cibersegurança crescem proporcionalmente.
Uma pesquisa realizada pelo IDC, publicada em 2023, revelou que as organizações estão cada vez mais preocupadas com a segurança cibernética na nuvem. De acordo com a pesquisa, 75% das organizações acreditam que a segurança cibernética é um dos principais desafios para a adoção da nuvem, enquanto 65% delas planejam aumentar seus investimentos em soluções de segurança cibernética para a nuvem nos próximos três anos.
Neste sentido, o ano de 2024 emerge como um cenário crucial para aprimorar as estratégias de proteção digital, considerando a sofisticação crescente das ameaças cibernéticas e a preocupação do mercado com os avanços dos ataques no cenário digital.
Neste artigo, exploraremos os desafios emergentes e as soluções indispensáveis para garantir a segurança na nuvem.
Desafios da cibersegurança na nuvem
De acordo com projeções do Gartner, os investimentos globais em segurança cibernética e gestão de riscos estão estimados para atingir a marca de US$ 215 bilhões até 2024, refletindo um aumento de 14,3% em comparação com o ano anterior.
Essa estratégia de alocação de recursos é impulsionada pela crescente complexidade e sofisticação das ameaças cibernéticas que as organizações enfrentam e, à medida que os ataques evoluem, a necessidade de abordagens proativas e inovadoras na gestão de riscos se torna cada vez mais urgente.
Nesse contexto, a cibersegurança na nuvem emerge como uma área crítica, mas também apresenta desafios significativos. Dentre os principais, podemos citar:
A complexidade da infraestrutura de nuvem
A nuvem é uma infraestrutura complexa, composta por diversos componentes e serviços. Isso torna mais difícil para as organizações entenderem e gerenciarem os riscos de segurança.
A diversidade dos usuários
A tecnologia cloud permite que usuários de diferentes níveis de conhecimento e experiência acessem e compartilhem dados e recursos. Isso aumenta a superfície de ataque e dificulta o controle de acesso.
Ameaças avançadas e persistentes
Com o avanço da inteligência artificial e automação, as ameaças cibernéticas tornam-se mais sofisticadas e persistentes. Ataques direcionados e campanhas maliciosas buscam explorar vulnerabilidades específicas em ambientes em nuvem, representando uma ameaça crescente para a integridade dos dados.
Configurações inadequadas e erros humanos
A complexidade das configurações na nuvem pode resultar em lapsos de segurança, muitas vezes decorrentes de configurações inadequadas por parte dos usuários. Erros humanos, como a exposição acidental de dados sensíveis, destacam a necessidade crítica de treinamento contínuo e melhores práticas na administração de ambientes em nuvem.
Compliance e privacidade de dados
O cumprimento de regulamentações de segurança e privacidade de dados, como GDPR e LGPD, torna-se uma prioridade. As organizações que não atendem a essas normativas estão sujeitas a penalidades substanciais, destacando a importância de implementar medidas robustas de conformidade na nuvem.
Além disso, segundo especialistas, alguns desafios específicos de cibersegurança na nuvem para 2024 incluem:
- A crescente adoção de tecnologias emergentes, como edge computing e 5G: essas tecnologias aumentam a superfície de ataque e tornam mais difícil para as organizações protegerem seus dados e sistemas.
- A crescente sofisticação dos ataques cibernéticos: os cibercriminosos estão constantemente desenvolvendo novas técnicas e ferramentas para atacar os sistemas de nuvem.
Soluções para a cibersegurança na nuvem
Para a maioria dos provedores de soluções em nuvem, seus recursos proporcionam funcionalidades de segurança inerentes e são desenvolvidos com o intuito de atender aos padrões mais elevados nesse aspecto. Com isso, a segurança é incorporada desde o início, seguindo a abordagem de Security by Design. Essa metodologia permite que os clientes estejam em conformidade com os mais rigorosos padrões de segurança, como ISO, PCI, GDPR, LGPD, e outros, desde o momento inicial da implementação.
Mesmo assim, é preciso considerar a implementação de soluções avançadas de monitoramento contínuo, a fim de reforçar a detecção precoce de atividades suspeitas. Através da análise preditiva, apoiada por algoritmos de aprendizado de máquina, as organizações reforçam sua capacidade de antecipar e responder proativamente a ameaças emergentes.
Outro fator adicional na camada de segurança é a autenticação multifatorial (MFA), uma barreira significativa contra acessos não autorizados. Com ela, ao implementar políticas rigorosas de controle de acesso, as organizações podem mitigar os riscos associados a credenciais comprometidas e assegurar que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos em nuvem.
Além disso, outras medidas que as organizações podem adotar são:
- Implementação de políticas e procedimentos de segurança: as políticas e procedimentos de segurança devem definir as regras e diretrizes para a proteção dos dados e sistemas na nuvem.
- Utilização de soluções de segurança cibernética: as soluções de segurança cibernética podem ajudar a proteger os sistemas contra ataques.
- Treinamento de conscientização: os funcionários devem ser treinados sobre os riscos de segurança cibernética e como se proteger.
- Tecnologias emergentes: Investir em tecnologias de segurança cibernética emergentes, como inteligência artificial e machine learning, pode ajudar a detectar e bloquear ataques cibernéticos mais sofisticados.
- Adotar uma abordagem de segurança de borda a nuvem: essa abordagem envolve proteger os dados e sistemas em todos os pontos da jornada de dados, desde o local até a nuvem.
- Investir em segurança integrada e em camadas para proteção de endpoint: Investir em EDR para a proteção de endpoint é fundamental para garantir uma defesa robusta contra ameaças cibernéticas, abrangendo todos os pontos da jornada de dados, desde o local até a nuvem.
Conclusão
À medida que avançamos em 2024, a segurança na nuvem não pode ser considerada uma opção, mas sim uma prioridade estratégica. A evolução constante das ameaças exige uma abordagem proativa e adaptativa, integrando tecnologias avançadas e melhores práticas de gestão de riscos.
Investir em cibersegurança na nuvem não apenas protege os ativos digitais das organizações, mas também solidifica a confiança dos clientes e a resiliência operacional em um mundo digital em constante transformação.
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