Você sabe qual é a diferença entre backup e disaster recovery? Em uma análise inicial, esse conhecimento pode se tratar apenas de um mero detalhe.
No entanto, ele é de fundamental importância para os profissionais e os gestores da área de Tecnologia da Informação. Isso porque, eles saberão tomar as melhores decisões ao recuperar arquivos.
Pensando na importância desse tema, neste conteúdo vamos explicar o que é backup, o que é disaster recovery, qual a diferença entre esses dois conceitos e iremos fornecer dicas que vão te ajudar a escolher a melhor solução. Continue com a gente.
O que é o backup?
O backup costuma ser utilizado com finalidades preventivas, pois essa prática tem como objetivo evitar a perda de dados.
Por meio desse procedimento é possível fazer a cópia automaticamente. Com isso, armazenar os dados fora do ambiente de trabalho, tornando-se possível restaurar em caso de perda dos originais.
Essa questão possibilita que, a qualquer momento, caso os dados originais sejam afetados, eles vão poder ser restaurados o mais rápido possível. Isso evita prejuízos por causa da perda de informações.
Vale destacar ainda que há duas partes fundamentais nesse processo. A primeira delas é o software, ele pode ter várias funções como criptografia, transferência, restauração, arquivamento, compactação etc.
A segunda parte é o armazenamento e ele pode ser local ou na nuvem (cloud computing). Só é importante seguir as recomendações de segurança.
O que é o disaster recovery?
Trata-se de uma abordagem profunda, pois não se baseia somente em fazer a restauração de dados perdidos ou congelados por ataques de cibercriminosos.
As empresas que não podem parar as suas atividades costumam adotar essa prática. Nesse contexto, elas desenvolvem planos de disaster recovery com a intenção de evitar com que uma situação desfavorável paralise por muito tempo as atividades da empresa.
Vale destacar que o plano de recuperação de desastres é documentado e é composto por diversas medidas de recuperação. Elas visam recuperar o funcionamento das operações da empresa, no menor tempo possível, independentemente do que possa ocorrer.
No entanto, não é simples criar esse plano. Isso porque, é necessário levar diversos fatores em consideração. Entre eles a infraestrutura, o ambiente físico, logístico e de acesso as rotinas de backup e planos de recuperação, a forma de utilização dos sistemas, os sistemas legados em utilização etc.
Apesar de ser trabalhoso, é importante destacar que um plano de disaster recovery traz mais confiança para sua empresa. Os gestores vão saber que as atividades tendem a ser restauradas no menor tempo possível e a equipe de TI vai poder agir a qualquer momento visando evitar esses imprevistos.
Qual a diferença entre esses dois conceitos?
O backup e o disaster recovery apresentam diferenças conceituais significativas, especialmente no que diz respeito a alguns aspectos relacionados à produtividade e à disponibilidade no processo. Destacamos sobre essas questões logo abaixo.
Produtividade
As empresas que apresentam uma abordagem de recuperação de dados somente baseada em backup costumam ter um problema de redundância. Isso porque, a cópia é única e será necessário armazená-la em diferentes locais para melhorar a estratégia da restauração.
Esse procedimento, portanto, tende a consumir mais recursos e tempo de todo o seu time de TI, o que tende a reduzir a produtividade.
Por outro lado, em um plano de disaster recovery há a criação de rotinas que prepararam um ambiente secundário para ser ativado em caso de falha catastrófica que impeçam as atividades da empresa, isso pode ser realizado em diversos níveis, desde apenas a estrutura de servidores até a criação de um ambiente completo de escritório.
O acionamento de um plano de recuperação de desastre possui a segurança de apenas algumas pessoas de confiança terem o poder de acionar, como também testes periódicos são executados, para que se tenha a confirmação que o ambiente está apto para sua recuperação quando assim se fizer necessário.
Disponibilidade
As soluções de backup são extremamente positivas para os usuários, pois realizam a cópia dos arquivos de maneira prática. Desse modo, o usuário vai poder recuperar ver as informações de forma simples.
No entanto, é muito importante destacar que a maior parte das empresas depende totalmente da TI para produtividade.
Nesse contexto, uma rotina de disaster recovery é bastante útil, pois vai ajudar a garantir que os dados necessários para o restabelecimento da operação estejam disponíveis.
Como escolher a melhor solução?
Não há uma regra exata para essa pergunta, pois a escolha da melhor solução depende das necessidades e da realidade da sua empresa.
Há situações, por exemplo, em que o backup já é o suficiente para proteger algumas partes da sua empresa contra interrupções, especialmente de atividades que não fazem parte da operação principal do seu negócio.
Nesse contexto, não é necessário, por exemplo, um plano de recuperação de desastre para computadores utilizados pelos funcionários. Caso aconteça algum problema com o dispositivo, basta reinstalar os computadores e recuperar o backup.
Por outro lado, a recuperação de desastres é muito importante para proteger a infraestrutura na qual a sua empresa precisa operar no cotidiano. Nesse contexto podemos considerar, por exemplo, os servidores ou mesmo o banco de dados.
A principal vantagem do disaster recovery é que ele garante a recuperação de dados e serviços de maneira rápida. Desse modo, torna-se possível voltar ao trabalho o mais rápido possível.
Quais são os princípios gerais da Segurança da Informação?
Basicamente, há quatro princípios da Segurança da Informação. São eles:
- * disponibilidade: visa garantir que os dados estejam disponíveis aos interessados;
- * integridade: garante que as informações estejam íntegras, ou seja, não sofram alterações durante o processo de transmissão;
- * confidencialidade: visa assegurar o sigilo;
- * autenticidade: garante a autoria dos dados.
Desses quatro princípios, o backup e o disaster recovery garantem a disponibilidade e a integridade. Por isso, eles são fundamentais.
Como você pôde perceber, backup e o disaster recovery são procedimentos fundamentais na recuperação de arquivos. O conhecimento da diferença entre as características de cada conceito é muito importante para o profissional de TI.
Isso porque, não há uma regra exata e que é melhor para todos os casos. A escolha da melhor solução varia conforme cada situação e só o conhecimento dos conceitos, da área de TI e da empresa como um todo é que poderá ajudar nessa difícil decisão.
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