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O setor financeiro está em mudança, podemos considerar inclusive que este setor esteja próximo a uma era revolucionária.

Segundo o estudo Key Takeaways, divulgado pela PwC em dezembro de 2021, até o final de 2022 tinha a expectativa é de que a receita do Open Finance atinja a marca dos US$ 9,87 bilhões em todo o mundo. Em especial no Brasil, há a possibilidade da inclusão de milhões de brasileiros ainda desbancarizados nesse modelo de sistema financeiro aberto.

Segundo um outro levantamento, produzido pela consultoria Oliver Wyman, o open finance tem potencial de ter até 60 milhões de usuários em 2025. Outros países também têm projetos semelhantes de integração e compartilhamento de dados – de alguns, inclusive, vêm a inspiração do que é feito no Brasil -. O levantamento destaca que os projetos de open finance já movimentaram R$ 18 bilhões no mundo.

Para entender mais sobre esse tema e como o Open Banking irá mudar o mundo do ecossistema das informações bancárias e qual a relação dele com os data centers, leia este artigo até o final e fique por dentro de tudo sobre assuntos relacionados à tecnologia da informação (TI).

Antes de iniciar a inter-relação do Open Finance com Data Center, primeiro precisamos falar sobre o Open Finance.

O QUE É O OPEN FINANCE?

Segundo o Banco Central do Brasil (BBC), o Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco, de forma segura, ágil e conveniente.

Para entender a diferença que poderá trazer para o nosso dia a dia, vamos falar agora como que é hoje:

Atualmente, segundo o BCB, uma instituição não “enxerga” o relacionamento que clientes possuem com outras instituições, o que prejudica a competição entre elas.

Com Open Finance:

Com a permissão de cada correntista, os bancos se conectam diretamente às plataformas de outras instituições participantes e acessam exatamente os dados autorizados pelo(a)s clientes. Todo esse processo é feito em um ambiente seguro e a permissão poderá ser cancelada pela pessoa sempre que ela quiser.

Para Roberto Campos Neto, presidente do BACEN, o projeto brasileiro é ambicioso ao iniciar o processo do que seria “o maior open finance do mundo”.

Contextualizando a realidade do Brasil, são cerca de 6,7 milhões de consentimentos de clientes para compartilharem suas informações e participação de aproximadamente 800 instituições que deverão garantir a segurança de seus dados em adequação a LGPD, completa Marcelo Bentivoglio economista.

QUAL É A DIFERENÇA DO OPEN BANKING EM COMPARAÇÃO COM O OPEN FINANCE?

O Open Finance é a ampliação do Open Banking. O projeto mudou de nome para mostrar a sua maior abrangência, que inclui não somente informações sobre produtos e serviços financeiros mais tradicionais (como contas e operações de crédito), mas também dados de produtos e serviços de câmbio, credenciamento, investimentos, seguros e previdência, afirma o Banco Central do Brasil.

Essa iniciativa já é aplicada em outros países pelo mundo, como no Reino Unido, Estados Unidos, Chile, Colômbia e México e as boas práticas produzidas nessas nações agora estão sendo aplicadas no Brasil, a qual está trazendo grandes expectativas.

QUAL A RELAÇÃO DO OPEN FINANCE COM OS DATA CENTERS?

Com a chegada do Open Finance, milhões de dados precisarão ser transmitidos instantaneamente no Brasil para que os correntistas tenham acesso total às movimentações em tempo real.

Segundo a ODATA “muitas das instituições tradicionais ainda mantêm infraestruturas de dados privadas e legadas que, sem dúvida, demandam vultosos investimentos financeiros e de tempo, de equipes especializadas, para promover sua modernização contínua. Inegavelmente, seria altamente custoso que cada uma investisse na construção no ou aprimoramento desses Data Centers físicos próprios, de modo que possam oferecer uma capacidade de armazenamento de dados adequada a tantos usuários provenientes do Open Finance, mantendo atributos de baixa latência, velocidade e segurança”.

Assim, o recomendado é que seja contratado data centers terceirizados, para viabilizar a operação no Brasil e garantir altos padrões de segurança física e dos dados.

Segundo o Victor Sellmer – Diretor de Marketing e Vendas da ODATA, “Colocation Data Center permite soluções personalizadas e expansíveis, sob demanda. E isso ajuda, inclusive, grandes instituições, com maior tempo de existência, a escalar operações sem investimentos tão altos, algo que já vemos em muitas fintechs como um diferencial competitivo”.

QUANDO FALAMOS DE SEGURANÇA, TAMBÉM DEVEMOS FALAR DE GOVERNANÇA!

Segundo o Banco Central, “o processo de governança na implementação do Open Finance no Brasil deve seguir regras rígidas. Entre os elementos que foram estabelecidos pelo BC estão: escopo de dados a serem compartilhados, participantes e suas responsabilidades e diretrizes de experiência do cliente. As instituições participantes do ecossistema têm a responsabilidade de implementar de forma padronizada o que foi determinado pelo BC”.

Para isso, foi criada uma Estrutura de Governança, reunindo as entidades de classe mais representativas das instituições que compartilharão dados e serviços do escopo inicial do Open Finance, incluindo segmentos como bancos, cooperativas de crédito, financeiras e instituições de pagamento. Regras para essa estrutura também foram definidas pelo BC, de modo a garantir a representatividade e o acesso não discriminatório das instituições participantes, bem como para mitigar eventuais conflitos de interesse.

A Estrutura de Governança é composta pelo Conselho Deliberativo, responsável por decidir sobre as questões necessárias para a implementação do Open Finance e propor ao BC os padrões técnicos do Open Finance; o secretariado, que organiza e coordena os trabalhos; e por grupos técnicos, encarregados de elaborar estudos e propostas técnicas para a implementação do ecossistema”.

CONCLUSÃO

Sabemos que trata-se de um assunto bem delicado, ambicioso e complexo ao mesmo tempo, que possui amplas camadas para atuação e que deverá estar sediado em datas centers especializadas por todo o Brasil, seguindo regras claras de segurança. Entretanto, essa solução pode ser aplicada a qualquer tipo de empresa.

Atualmente, a inov.TI é parceira da ODATA e sabemos como aplicar essa revolução para o seu projeto com uma equipe altamente qualificada que dispõe das melhores práticas em gestão de projetos, oferecendo às empresas o apoio necessário para planejamento e execução da migração dos seus serviços de TI.

Toda a estratégia de migração desenvolvida pela inov.TI é realizada a partir do entendimento da sua necessidade, levantamento dos requisitos de cada projeto e alinhamento dos principais pontos e desafios para atender aos planos de migração.

Para ler mais sobre a parceria da ODATA com a INOV.TI recomendamos a leitura do artigo inovTI e ODATA: conectando infraestruturas digitais

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FONTES:

https://odatacolocation.com/blog/open-finance/
https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openfinance
https://diariocampineiro.com.br/open-finance-quais-os-principais-desafios-do-setor-e-o-que-esperar-em-2023/
https://valoragregado.com/open-finance-ira-revolucionar-a-demanda-por-data-centers-terceirizados-em-todo-o-mundo/
https://valorinveste.globo.com/produtos/servicos-financeiros/noticia/2022/12/20/levantamento-explica-por-que-2022-foi-o-ano-do-open-finance-no-brasil.ghtml