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Fora do perímetro dos escritórios, instituições recorrem ao setor de compliance para reforçar medidas de segurança

O período de home office instituído pelo novo coronavírus (Covid-19) fez com que diversas empresas passassem a se preocupar com a segurança de dados das informações compartilhadas ou geradas por funcionários. E a segurança dos bancos é uma das quais essa questão é ainda mais presente.

Com o risco de receberem multas capazes de alcançar a casa dos bilhões, bancos estão em conversas constantes com seu departamento de compliance para entender como é possível reforçar as medidas de segurança dentro da rotina dos funcionários – que, além da necessária adaptação ao novo fluxo de traballho, precisam lidar com questões como divisão de tarefas da casa e ensino dos filhos.

Como demonstrado em reportagem à Reuters, bancos estrangeiros buscam garantias de órgãos reguladores para que, enquanto a pandemia não seja resolvida, não haja sanções ou multas derivadas de infrações à privacidade. Resolução que, com vemos, ainda não foi instituída por governo algum.

Indo para o campo interno, a regra número 1 das instituições financeiras é reforçar aos colaboradores que eles não devem utilizar telefones pessoais para ligações com clientes e que todos os processos precisam ser executados dentro dos sistemas e softwares corporativos, para se ter documentação em auditorias futuras.

Gerenciamento de Projetos

“Trabalhar de casa era muito raro antes da pandemia. Era coisa apenas para um importante operador que tivesse uma grande casa em um bairro chique”, disse Tim Carmody, vice-presidente de tecnologia da IPC, uma empresa norte-americana de sistemas financeiros, em entrevista à agência de notícias.

Em paralelo com as medidas feitas à toque de caixa pelos setores de compliance, há o entendimento de que o trabalho remoto deverá ser mais utilizado e demandando por funcionários, então esse setor também começa a pensar em ações que possam ser tomadas no longo prazo para fornecer essa flexibilidade de forma segura para todos os envolvidos.

 

Fonte: ComputerWorld