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A segurança e as estratégias de recuperação de dados fazem parte de um dos principais tópicos de discussão quando falamos em armazenamento em nuvem.

Nesse contexto, duas métricas se destacam: RTO e RPO. Essas siglas, embora parecidas, correspondem a dois distintos conceitos. Eles atuam com o objetivo de fortalecer a estrutura de TI de uma organização.

Mas você sabe o que elas significam? É isso que vamos explicar neste post, junto da importância que elas têm para a recuperação de dados. Acompanhe a leitura!

O que são essas métricas?

RTO e RPO são dois indicadores distintos, mas com grande papel quando falamos de recuperação de dados. Ambos atuam no sentido de conter danos, caso a empresa sofra algum tipo de pane, ou mesmo, ataque que ameace a integridade das informações.

Por isso, entender esses conceitos é de suma importância. Confira os detalhes.

RTO

RTO é a sigla para Recovery Time Objective ou Objetivo de Tempo de Recuperação, em português. Em termos simples, atua para mensurar o tempo que o sistema ou o servidor corporativo aguenta ficar fora do ar sem que ocasione um prejuízo em relação aos dados.

Com essa métrica, os profissionais de TI podem buscar as soluções dentro daquele prazo determinado, salvando todas as informações necessárias. Ou seja, o RTO é relacionado ao tempo hábil disponível para a recuperação manual de dados.

É importante ressaltar que não existe um “número mágico” que vai servir para todo negócio. É preciso que cada empresa, individualmente, defina esses termos, de acordo com a própria realidade.

RPO

RPO, por sua vez, significa Recovery Point Objective. Em português, a tradução é Objetivo do Ponto de Recuperação.

Essa métrica diz respeito aos elementos que devem ser priorizados para salvamento em caso de alguma pane. Ou seja, é a sinalização das informações que podem ser perdidas sem que haja nenhum prejuízo maior para a empresa.

De fato, o ideal é que um backup conseguisse recuperar todos os dados. Entretanto, isso nem sempre será possível.

Simplificando: se uma empresa faz um backup diário, o RPO é de 24 horas. Ou seja, é o tempo entre uma recuperação e outra. Dessa forma, quanto maior for o tempo entre backups, mais informações estarão sob risco.

Como definir os valores?

Como dissemos, não há um valor fixo que vai servir para todos os negócios.  Por isso, é preciso que exista uma definição interna na empresa sobre como avançar com essas definições.

Algo que pode facilitar esse processo é a determinação de uma hierarquia entre as informações. Assim, será possível entender o que é mais relevante e deve ser priorizado na recuperação.

Dessa forma, para informações “Nível 1”, o RPO pode ser feito múltiplas vezes durante um dia, e com maior RTO. Já os de menor grau terão backups feitos em menor frequência.

Para que isso seja possível, é preciso que exista seja feita uma Análise de Impacto de Negócios (ou BIA, no inglês). Essa é uma estratégia que vai atuar para definir todos esses valores e elaborar as estratégias de recuperação.

Novamente, a definição desses números difere de empresa para empresa, assim como os custos de implementação. Por isso, o planejamento prévio é fundamental para que a gestão não tome decisões equivocadas em situações críticas.

Quais seus papéis na recuperação de dados?

Os dois protocolos, mesmo com suas diferenças, são de suma importância para a proteção e recuperação de dados de uma empresa. É importante destacar que, quando falamos de proteção de dados, a equipe de TI deve estar preparada para inúmeros cenários, incluindo quando há ameaças.

Só assim será possível elaborar estratégias efetivas de contenção de danos. Por isso, o RTO e o RPO são tão relevantes nesse contexto. Ambos, cada um da sua forma, conseguem oferecer garantias de segurança de dados.

Atuam para garantir continuidade do negócio

Já parou para pensar no impacto que seria, caso sua empresa perdesse todos os dados? Para muitos negócios, isso seria quase irreparável.

É por isso que essas duas métricas são tão importantes. Obviamente que, no mundo ideal, seria possível salvar todos os dados sempre. Mas ainda não há como.

Então, é de extrema relevância definir o RTO e RPO para garantir que a empresa sobreviva a ameaças desse tipo.

Dão mais tempo para encontrar soluções

O estabelecimento dessas duas métricas também vai garantir que a equipe de TI possa trabalhar em encontrar soluções. Se sofrer impacto nos dados já é algo bem estressante, não ter a possibilidade de recuperá-los é ainda pior.

Assim, além de aliviar o perigo inicial, as duas métricas também vão possibilitar que se encontrem novas respostas para recuperar o máximo de dados.

As possibilidades de o time de TI da empresa conseguir trabalhar em soluções que diminuam, ao máximo, danos contra as informações da empresa são maiores.

Outro ponto interessante é que não há a necessidade de escolher apenas um. Os dois parâmetros funcionam bem juntos, e de maneira complementar.

O RTO vai atuar para permitir que as soluções sejam encontradas em um prazo hábil, oferecendo uma possibilidade de minimizar completamente eventuais perdas. Já o RPO é a garantia que, mesmo que a perda de dados seja um fato consumado naquele momento, as informações prioritárias poderão ser recuperadas.

Melhoram a visão sobre a produção de dados da sua empresa

Muitas vezes, é comum que gestores não saibam a quantidade de informações e dados relevantes que sua empresa produz diariamente. Dessa forma, com o apoio da equipe para elaboração da Análise de Impacto de Negócios, será possível ter uma visão ampla sobre as informações geradas. Além disso, o processo de hierarquizar todos esses dados será facilitado, garantindo maior clareza no momento de tomada de decisão.

RTO e RPO são dois elementos cruciais para assegurar a possibilidade de recuperação de dados de uma empresa e garantir maior segurança dos mesmos. Por isso, é tão importante saber o papel que cada um desempenha e como estipular os valores ideais para o seu negócio.

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